"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mt 27.46
"Toda rejeição pode ser suportada no nível humano, mas não no divino", Luciano Subirá, autor do livro O Agir Invisível de Deus.
Por Maxmiliano de M. Lopes
Talvez você ache duro ou golpe baixo o que as pessoas têm feito contigo. Talvez chegou a pensar que a injustiça chegou à sua casa e parou eternamente nela. Talvez ache ou até seja verdade que as pessoas a quem você mais ama tem o rejeitado.
Contudo, tenha a convicção que é plenamente suportável o sentimento de abandono das pessoas. Na verdade, o que precisamos temer em caráter de urgência é a reinjeção e reprovação do Deus todo poderoso. Esta, sim, deve ser o nosso nível máximo de preocupação. Muitos incorrem no erro ou se limitam a descrever tão somente a temerosa e terrível condenação, focando no local que muitos irão estar na eternidade, como afirma Mateus 13:41-42. A saber o homem é uma máquina de adequação perfeita a muitas circunstâncias e foi assim que Deus capacitou a sua criação.
Logo, penso que a insuportável e mais temerosa das situações na eternidade é a sentida por Jesus na cruz fazendo com que o seu grito saísse do mais profundo de sua alma em Mt 27.46, pois em sua onisciência já sabia Ele que: "Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder", 2 Tessalonicenses 1:9
Essa separação do Deus Pai todo poderoso supera toda e qualquer dor de rejeição humana. Em que por instantes O Mestre 'experimentou' naquela cruz.
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