quinta-feira, 26 de outubro de 2017

João Almino na revista GPS




Por Lúcia Rocha
luciaro@uol.com.br


               O mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras, mossoroense João Almino, estará em Mossoró no dia 17 de novembro, lançando o livro Entre Facas, Algodão e palestrando no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.
         A seguir, entrevista para a revista GPS, de Brasília, edição trimestral de julho, agosto e setembro de 2017:



                                                                               
Capa da revista GPS





                                                                           
João Almino


sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A Saga da Radiofonia Mossoroense


                                                                       
   


                        Assis Cabral

       Edmundo Alves de Assis, mais conhecido como Assis Cabral, nasceu no dia 29 de agosto de 1934, em Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte. Filho de Francisco Alfredo Assis e Júlia Alves Cabral. Ele é casado com Iraci Pessoa Alves e desse enlace nasceram os filhos: Francisco Alfredo de Assis Neto, Francisco Ítalo Pessoa Alves e Francisco Glauber Pessoa Alves.
        Ele cursou o Primário no Grupo Escolar Joaquim Correia, em sua cidade natal, entre 1946 a 1948. Depois veio para Mossoró no final dos anos 1940, onde prestou exames de admissão na Escola Técnica de Comércio União Caixeiral, cursando ali, o 1° Grau, no período de 1950 a 1953; na mesma escola cursou Contabilidade, entre os anos de 1954 a 1956. Bacharel em Administração, entre 1972 a 1976, na FURRN e Bacharel em Direito, entre 1979 a 1983, também pela FURRN. Ele considera sua maior faculdade o Banco do Brasil e a Rádio Difusora.
      Suas atividades profissionais foram às seguintes: Banco do Brasil, em Mossoró e Baraúna, pois nesta empresa, ele foi Escriturário, Investigador de Cadastro, Ajudante de Serviço, Supervisor, Chefe de Supervisores e finalmente chegou ao cargo de Gerente. No período de 1 de novembro de 1951 a 30 de agosto de 1957 trabalhou na Rádio Difusora de Mossoró, onde foi redator, chefe do departamento de notícias, narrador de futebol, chefe do departamento de esporte. Diretor do jornal Gazeta de Notícias, de Fortaleza, entre 1968 a 1970; Presidente da Sociedade dos Cronistas Esportivos de Mossoró, no período de 1964 a 1965; Presidente da LDM - Liga Desportista de Mossoró, de 1970 a 1971; redator dos jornais O Mossoroense e Gazeta do Oeste, todos em Mossoró; De 1977 a 1980 foi comentarista esportivo da Rádio Difusora de Mossoró. Passou uma temporada por pouco tempo, exercendo a profissão de radialista também na Rádio Rural de Mossoró. Naquele tempo ele passava o dia no rádio redigindo as notícias, mesmo sem gravador, ouvindo os noticiários nas grandes rádios e captava para depois rabiscar as notícias que eram transmitidas e em seguida passava para a redação.
        Trabalhando no rádio, formou-se em Contabilidade pela Escola Técnica do Comércio, em nível de 2° Grau, tendo sido aprovado por concurso no Banco do Brasil. Mesmo dando expediente de 6 a 8 horas diárias no Banco, encontrava tempo para fazer jorna-lismo, não abandonando a Rádio Difusora, fazendo por amor a profissão, pois, como bancário tinha um salário superior dez vezes ao do rádio.
Foi no seu mandato de presidente da LDM que foi executado o serviço de iluminação do Estádio Professor Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão.
Realmente, Assis Cabral é um benfeitor com inúmeros serviços prestados ao jornalismo, ao esporte ou como executivo no Banco do Brasil, tendo exercido em nossa cidade função importante à frente daquela instituição de crédito. Ao longo de sua vida recebeu diversas homenagens: Honra ao Mérito, em 1963, pelo melhor chefe de equipe esportiva; Personalidade do Ano de 1965; Honra ao Mérito, em 1968; Honra ao Mérito, destaque no setor esportivo, em 1975; Honra ao Mérito, pela LDM em 1976; Honra ao Mérito, em 1970; Bancário do Ano de 1976; Cidadão Baraunense, título concedido pela Câmara Municipal de Baraúna, em 1990; Título de Cidadão Mossoroense, outorgado pela Câmara Municipal de Mossoró, através do Decreto N° 272/93 de 26 de maio de 1993, de autoria do vereador Francisco José da Silveira e além de muitos outros. Ele se considera filho de três cidades, Pau dos Ferros, cidade onde nasceu; Baraúnas e Mossoró, cidades onde exerceu grandes profissões ao longo de sua vida. Atualmente ele vende diversos tipos de plantas na Rua João da Escóssia, Bairro Nova Betânia, desde o início da década de 90.

Fonte: Livro A SAGA DA RADIOFONIA MOSSOROENSE
Autor: Lindomarcos Faustino
Valor: R$ 50,00
Contato: 84
E-mail: lindomarcosfaustino@hotmail.com
                         
                                   
Formatura em 1956


Em 1974



Edmundo Alves de Assis

domingo, 1 de outubro de 2017

Trilhando nos Caminhos do Passado de Mossoró




Capa, contracapa e abas de Trilhando nos Caminhos do Passado, de Lindomarcos Faustino


O escritor e historiador Lindomarcos Faustino está lançando o seu 22º livro: Trilhando nos Caminhos do Passado de Mossoró, cujo prefácio é do professor e advogado
 Francisco Marcos de Araújo.



AVE, LINDOMARCOS!
  O ÚLTIMO MEMORIALISTA MOSSOROENSE

Em sentido geral, a sociedade é uma construção antropológica, baseada nos comportamentos dos seus membros ao longo da história. Esse coletivo humano se perpetua pelos modelos e exemplos deixados pelos predecessores, moldando o estilo comportamental dos viventes no presente e orientando a ação dos que ocuparão o futuro.
Para esse ciclo vital, uma categoria cultural tem uma relevância fundamental: são os memorialistas historiadores. São eles que guardam essa memória-viva transmissora dos nossos modelos sociais. É pelo memorialista, por seu trabalho em trazer recortes históricos, que se preserva a manutenção do quadro sociopolítico da coletividade: sua morfologia - composição, distribuição e relações dos subgrupos da sociedade enquanto ‘grupo’ - o corpo de normas jurais - noções de autoridade e cidadania, regulação do conflito, sistemas destatus e papéis - e as configurações características das relações sociais - relações de poder, formas de cooperação, modos de intercâmbio.
É do memorialista a tarefa de apresentar ao presente por ele vivido a antropologia da sociedade e do ambiente local nos aspectos etnográficos eculturalistas. Quem assim afirma são sociólogos como Radcliffe-Brown e Lévi-Strauss - estruturalistas.
Toda cidade que preserva a história de sua gente e que cultua o passado deve ter bons memorialistas. Não me refiro a historiadores, e sim a memorialistas. Não se confunde a pessoa do historiador com o memorialista: o historiador somente registra os acontecimentos de relevância social e cultural de abrangência coletiva; já o memorialista, por sua vez, tem a liberdade de anotar e registrar tudo, até os episódios prosaicos de pessoas desconhecidas da sociedade. Mossoró, que se jacta de ser capital cultural do Estado, tinha – e tem - grandes historiadores: Vingt-un Rosado, Raimundo Soares de Brito, Geraldo Maia, Honório de Medeiros, David Leite, entre outros; mas carecia de memorialistas. Nos últimos anos, doutor Milton Marques se revelou nesta atividade ao apresentar o programa Mossoró de Todos os Tempos.
Suprindo esta lacuna, o jovem escritor LINDOMARCOS FAUSTINO, com apenas 29 anos de idade, tem feito muito pela preservação da nossa antropologia. São vinte e um livros editados, registrando o passado, evocando seus personagens, auxiliando a edificar um modelo social para o presente.
Um acervo rico da ambiência citadina. Sua preservação memorialista em todos os meios - intelectual, político, profissional, popular etc – reconstitui uma Mossoró do passado que faz falta ao presente. Transmite essa mensagem escrita resgatando fatos e pessoas, dando ênfase ao que é de mais valor numa pólis: a condição humana. Pois bem, nosso escritor LINDOMARCOS FAUSTINO é um memorialista humanista, tendo como filosofia moral colocar a pessoa como centro do acontecimento. Não se preocupa com os herdados históricos ou com a biografia oficial do noticiado; relata o fato sem retoques, ainda que denote a fragilidade do enfocado, o que é esplendido do ponto de vista do realismo literário.
É sabido e ressabido por todos que o Brasil é um país sem memória. O sociólogo francês Lévi Strauss já denunciava na década de 30 que sob a pressão de fábulas progressistas, as cidades industriais da américa tropical se alimentavam vorazmente do novo, sem nenhum compromisso com o seu passado histórico.
Por aqui a denúncia de Lévi Strauss é bem atual, e se materializa na falta de proteção dos poderes públicos com os prédios e construções antigas.  Casarões e assobradados de arquiteturas neoclássicas e modernas -final do século XIX e primeiras décadas do século XX - são demolidos para o soerguimento de prédios de esquadro impessoal, sem nenhuma beleza. Poderia desfiar inúmeros exemplos da destruição da nossa história, dos nossos costumes e das paisagens arquitetônicas do passado.
Somos de uma geração que inconscientemente propõe uma ruptura com o passado.  Conservar a memória, gostar do antigo, é démodé. Na sociedade tecnotronica que vivemos, quem tem pendor para a história e quer cultuar a memória, sofre com o descaso e o menosprezo cultural.
Por isso, deve ser louvado o exemplo do nosso escritor LINDOMARCOS FAUSTINO. É ele um peregrino da cultura. Edita seus livros e sai à cata de compradores, como DIÓGENES, o sábio grego, ensinava filosofia aos feirantes na ancien Grécia.
Agora, com mais este livro de LINDOMAR FAUSTINO, a dinâmica social do presente tem mais uma oportunidade para preservar o patronímico coletivo do ser Mossoroense. Não podemos prescindir jamais do exemplo e do legado moral dos nossos valorosos antepassados. Roma não foi feita em um dia, e nem Mossoró foi construída apenas em uma noite. Muito sangue e suor foi derramado por essa terra. Aos nossos antepassados, somos devedores. LINDOMARCOS auxilia a enraizar a história da nossa gente, impedindo a destruição da identidade do povo mossoroense. A sua obra elimina o risco de transformar a experiência humana em mera abstração, e de relegar ao esquecimento o vivido das coletividades.
            Ave, Lindomarcos!
            Tenha uma boa leitura.



Vendas para todo o país com entrega pelos Correios.
Contatos com o autor Lindomarcos Faustino: 84 98811.9244
E-mail: lindomarcosfaustino@hotmail.com
Facebook: Lindomarcos Faustino