quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Livro MINHA HISTÓRIA de Obery Rodrigues

Capa de MINHA HISTÓRIA

         Dono de uma mente brilhante e um texto privilegiado, do alto dos seus mais de noventa anos de idade, o senhor Francisco Obery Rodrigues está lançando mais um livro, dessa vez, o autobiográfico Minha História. Com este, já são mais de dez.
      Mossoroense, radicado na capital potiguar há muito, ele continua ligado as suas raízes.
      Minha História tem, acredite, 430 páginas valorosas que já servirão de objeto de pesquisa para muita gente sobre a Mossoró a partir da década de 1920, pois o senhor Obery Rodrigues nasceu em 1924, no centro da cidade, bem em frente a cadeia pública, que hoje abriga o Museu Histórico Jornalista Lauro da Escóssia.
      Filho de cearenses, em Minha História ele descreve a partir das brincadeiras de criança que participava e cita os amigos daquele tempo.
      Grande memorialista, Obery Rodrigues é testemunha de fatos e acontecimentos, e na condição de gerente da agência do Banco do Brasil, acompanhou bem de perto o desenvolvimento de Mossoró e região. 

     Grande livro, grande autor, historiador e documentarista, pois em seu apartamento possui excelente hemeroteca de dar inveja a qualquer um, com farto material fotográfico, inclusive. 
     Recomendo.
     
Minha História tem o apoio cultural da Distribuidora de Veículos Honda e do Parque Elétrico.
     Contatos com o senhor Obery por e-mail: oberyrodrigues5@hotmail.com 
     Aquisição do livro, ao valor de R$ 40,00 - Whatsapp: 84 99668.4906.          
 
       

terça-feira, 21 de novembro de 2017

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

JOÃO ALMINO NO TEATRO MUNICIPAL

         
João Almino

                                     

         Nesta sexta, dia 17, a partir das 19h30  haverá lançamento do livro Entre Facas, Algodão, de João Almino,  no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.
         Na ocasião, João Almino, irá ministrar palestra sobre a arte de ler e escrever livros. 

         João Almino é um diplomata mossoroense que recentemente ingressou na Academia Brasileira de Letras.
         A entrada é franca.  

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

CAFÉ & POESIA

                                         Projeto Cafè & Poesia com Leontino Leite


          Neste sábado, dia 18, acontecerá mais um encontro da  Confraria Literária Café & Poesia, a partir das 9 horas, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL -  à Rua Alfredo Fernandes, centro de Mossoró.
      O referido encontro contará com a presença do professor, escritor e doutor em Literatura Leontino Filho, que falará sobre A literatura de Raduan Nassar.
      Raduan Nassar, autor do clássico Lavoura Arcaica, é considerado um dos mais importantes autores brasileiros. Recentemente, Raduan foi agraciado com o Prêmio Camões de Literatura.

PROJETO TERÇA LITERÁRIA

Por Ronaldo Costa Josino
Diário de Grossos     
                                                       
              
         Na noite desta terça-feira, 14, a convite do Secretário de Cultura de Grossos, Genildo Costa, a Casa da Cultura recebeu a jornalista Lúcia Rocha para participar da Terça Literária, evento organizado pelo secretário todas as terças.
     Diante de alunos e professores presentes ao evento, a jornalista falou de suas obras, da necessidade da leitura, de sua história como assídua leitora, seu início de carreira e interagiu com o público presente respondendo a questões de professores e alunos.   


    Lúcia Rocha recentemente publicou o livro Tibau de Todos os Tempos, fruto de uma pesquisa entre mais de 300 livros produzidos desde o ano de 1810 e conta ainda com material coletado pela internet, através das redes sociais.
     A obra traz citações de Tibau em músicas e poesias, matérias sobre a cidade-paia, extraídas de jornais regionais e ainda contem 80 fotos antigas da cidade. Segundo a mesma, tem foto a partir de 1930.
     Lúcia Rocha, ao encerrar o evento Terça Literária doou cinco exemplares para a Casa da Cultura de Grossos. Os livros ficarão à disposição de qualquer leitor.
     Para ver mais fotos, clique aqui: Facebook Diário de Grossos.


                                                               


domingo, 12 de novembro de 2017

LANÇAMENTO DE WELLINGTON BARRETO




                                   


       A  Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró - ACJUS - movimentará Mossoró com uma programação cultural alusiva aos três anos de fundação.
       Nesta segunda-feira, dia 13, às 19 horas, na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, haverá a abertura da 1ª Exposição Lítero Fotográfica, com o lançamento de diversos livros, dente eles Uma Conversa para Todos os Tempos - Reminiscência de Lá e de Cá – trabalho realizado em 2016 numa parceria firmada entre Milton Marques de Medeiros – em memória e o acadêmico José Wellington Barreto.
       Na sexta, dia 17, a partir das 19h30  haverá lançamento do livro Entre Facas, Algodão, de João Almino, mossoroense que recentemente ingressou na Academia Brasileira de Letras, no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.  

                                





quinta-feira, 9 de novembro de 2017

PRÊMIO ORÍGENES LESSA



                                                                   
Presidente da UBE, Juçara Valverde; escritora Maria Araújo e Benedito Mendes 

            O professor-doutor Benedito Vasconcelos Mendes recebeu o Prêmio Orígenes Lessa, da  UBE - União Brasileira de Escritores - o Diploma de Sócio Correspondente da APALA - Academia Pan Americana de Letras e Artes e o Troféu Imprensa Sem Fronteiras, na noite desta quarta, dias 8 de novembro de 2017.           
      O fato se deu em sessão solene da União Brasileira de Escritores, Seção do Rio de Janeiro, ocorrida no Auditório da Sociedade Nacional de Agricultura, no centro do Rio de Janeiro.
      O professor-doutor Benedito Vasconcelos Mendes recebeu o significativo Prêmio Orígenes Lessa, em virtude de seu livro História da Minha Vida Profissional ter sido escolhido para esta premiação.  

                      
Escritora Nélida Piñon, da Academia Brasileira de Letras; Juçara Valverde e Benedito Mendes 


Professor Antônio Marcos de Oliveira, Nélida Piñon e Benedito Mendes

























segunda-feira, 6 de novembro de 2017

POR ISSO NÃO PROVOQUE




Resenha da leitora Anna Cecília Mattos, de Recife, a respeito do livro Por Isso Não Provoque, organizado por Marilene Paiva e Rafaella Costa, lançado em Mossoró: 

       "Devido a trocentos atropelos que tive semana passada, nem pude terminar o pouco que falta ler do livro Por Isso Não Provoque.
         Bem, confesso que comecei pela capa, olhando cada rosto e tentando adivinhar quais daquelas mulheres trariam ao público as maiores lições de vida.
         Em seguida , li a apresentação da minha prima Marilene e depois o da também autora Rafaella Costa. Ela parece ser bem porreta e independente. Amei quando a mesma disse: "Sou a favor de um monte de coisas que as pessoas julgam errado, mas o que é certo e o que é errado?" .
         Finalmente comecei as histórias, cada qual com três páginas, no máximo. Umas bem light, outras mais reveladoras, umas cheias de saudades, outras munidas de gratidão.
          Depois de algumas passagens, não me contive e pulei vários episódios para ler a história de dona Inalda. Ela conta sobre uma homenagem inusitada que recebeu de seus oito filhos, no dia que completou 90 anos de idade. Claro que chorei!
          Também fiquei encantada com o 'relicário' de Gumercília Paiva. Rapaz, a bicha é danada e deixa qualquer um entusiasmado com seu exemplo e sua alegria de sonhar e realizar. Ela se diz dentista, decoradora e artesã. Faltou citar que também faz da vida um poema.
           Como nem tudo são flores, teve uma hora que hesitei em parar a leitura, é que achei que as conversas estavam muito fidalgas, muito elitizadas. Sorry, mas não aguento muita nobreza, não!
            Fiquei também muito nostálgica , pois em várias histórias, as mulheres citam episódios saudosos de seus entes queridos que já se foram.
             Ah! Mas que bom que não desisti. Pois li tantas coisas legais... Vi que tem vida pós exoneração de um emprego público rsrs. Vi que ser adotada é uma dádiva, mas que deve-se 'adotar a verdade' também. Amei a confirmação de que fazer o que se ama nunca dá trabalho. Não fiquei surpresa ao encontrar tanta gente que venceu com os estudos e com a persistência, mas sempre vale a pena repetir, não é mesmo?
         Fiquei impressionada com tantas mulheres que são felizes no casamento e com aquelas que superaram a separação e criaram seus filhos com dignidade.
          Hoje, li mais um pouco e confirmei mais uma lição: o amor existe e precisa tá em evidência SEMPRE".

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

João Almino na revista GPS




Por Lúcia Rocha
luciaro@uol.com.br


               O mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras, mossoroense João Almino, estará em Mossoró no dia 17 de novembro, lançando o livro Entre Facas, Algodão e palestrando no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.
         A seguir, entrevista para a revista GPS, de Brasília, edição trimestral de julho, agosto e setembro de 2017:



                                                                               
Capa da revista GPS





                                                                           
João Almino


sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A Saga da Radiofonia Mossoroense


                                                                       
   


                        Assis Cabral

       Edmundo Alves de Assis, mais conhecido como Assis Cabral, nasceu no dia 29 de agosto de 1934, em Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte. Filho de Francisco Alfredo Assis e Júlia Alves Cabral. Ele é casado com Iraci Pessoa Alves e desse enlace nasceram os filhos: Francisco Alfredo de Assis Neto, Francisco Ítalo Pessoa Alves e Francisco Glauber Pessoa Alves.
        Ele cursou o Primário no Grupo Escolar Joaquim Correia, em sua cidade natal, entre 1946 a 1948. Depois veio para Mossoró no final dos anos 1940, onde prestou exames de admissão na Escola Técnica de Comércio União Caixeiral, cursando ali, o 1° Grau, no período de 1950 a 1953; na mesma escola cursou Contabilidade, entre os anos de 1954 a 1956. Bacharel em Administração, entre 1972 a 1976, na FURRN e Bacharel em Direito, entre 1979 a 1983, também pela FURRN. Ele considera sua maior faculdade o Banco do Brasil e a Rádio Difusora.
      Suas atividades profissionais foram às seguintes: Banco do Brasil, em Mossoró e Baraúna, pois nesta empresa, ele foi Escriturário, Investigador de Cadastro, Ajudante de Serviço, Supervisor, Chefe de Supervisores e finalmente chegou ao cargo de Gerente. No período de 1 de novembro de 1951 a 30 de agosto de 1957 trabalhou na Rádio Difusora de Mossoró, onde foi redator, chefe do departamento de notícias, narrador de futebol, chefe do departamento de esporte. Diretor do jornal Gazeta de Notícias, de Fortaleza, entre 1968 a 1970; Presidente da Sociedade dos Cronistas Esportivos de Mossoró, no período de 1964 a 1965; Presidente da LDM - Liga Desportista de Mossoró, de 1970 a 1971; redator dos jornais O Mossoroense e Gazeta do Oeste, todos em Mossoró; De 1977 a 1980 foi comentarista esportivo da Rádio Difusora de Mossoró. Passou uma temporada por pouco tempo, exercendo a profissão de radialista também na Rádio Rural de Mossoró. Naquele tempo ele passava o dia no rádio redigindo as notícias, mesmo sem gravador, ouvindo os noticiários nas grandes rádios e captava para depois rabiscar as notícias que eram transmitidas e em seguida passava para a redação.
        Trabalhando no rádio, formou-se em Contabilidade pela Escola Técnica do Comércio, em nível de 2° Grau, tendo sido aprovado por concurso no Banco do Brasil. Mesmo dando expediente de 6 a 8 horas diárias no Banco, encontrava tempo para fazer jorna-lismo, não abandonando a Rádio Difusora, fazendo por amor a profissão, pois, como bancário tinha um salário superior dez vezes ao do rádio.
Foi no seu mandato de presidente da LDM que foi executado o serviço de iluminação do Estádio Professor Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão.
Realmente, Assis Cabral é um benfeitor com inúmeros serviços prestados ao jornalismo, ao esporte ou como executivo no Banco do Brasil, tendo exercido em nossa cidade função importante à frente daquela instituição de crédito. Ao longo de sua vida recebeu diversas homenagens: Honra ao Mérito, em 1963, pelo melhor chefe de equipe esportiva; Personalidade do Ano de 1965; Honra ao Mérito, em 1968; Honra ao Mérito, destaque no setor esportivo, em 1975; Honra ao Mérito, pela LDM em 1976; Honra ao Mérito, em 1970; Bancário do Ano de 1976; Cidadão Baraunense, título concedido pela Câmara Municipal de Baraúna, em 1990; Título de Cidadão Mossoroense, outorgado pela Câmara Municipal de Mossoró, através do Decreto N° 272/93 de 26 de maio de 1993, de autoria do vereador Francisco José da Silveira e além de muitos outros. Ele se considera filho de três cidades, Pau dos Ferros, cidade onde nasceu; Baraúnas e Mossoró, cidades onde exerceu grandes profissões ao longo de sua vida. Atualmente ele vende diversos tipos de plantas na Rua João da Escóssia, Bairro Nova Betânia, desde o início da década de 90.

Fonte: Livro A SAGA DA RADIOFONIA MOSSOROENSE
Autor: Lindomarcos Faustino
Valor: R$ 50,00
Contato: 84
E-mail: lindomarcosfaustino@hotmail.com
                         
                                   
Formatura em 1956


Em 1974



Edmundo Alves de Assis

domingo, 1 de outubro de 2017

Trilhando nos Caminhos do Passado de Mossoró




Capa, contracapa e abas de Trilhando nos Caminhos do Passado, de Lindomarcos Faustino


O escritor e historiador Lindomarcos Faustino está lançando o seu 22º livro: Trilhando nos Caminhos do Passado de Mossoró, cujo prefácio é do professor e advogado
 Francisco Marcos de Araújo.



AVE, LINDOMARCOS!
  O ÚLTIMO MEMORIALISTA MOSSOROENSE

Em sentido geral, a sociedade é uma construção antropológica, baseada nos comportamentos dos seus membros ao longo da história. Esse coletivo humano se perpetua pelos modelos e exemplos deixados pelos predecessores, moldando o estilo comportamental dos viventes no presente e orientando a ação dos que ocuparão o futuro.
Para esse ciclo vital, uma categoria cultural tem uma relevância fundamental: são os memorialistas historiadores. São eles que guardam essa memória-viva transmissora dos nossos modelos sociais. É pelo memorialista, por seu trabalho em trazer recortes históricos, que se preserva a manutenção do quadro sociopolítico da coletividade: sua morfologia - composição, distribuição e relações dos subgrupos da sociedade enquanto ‘grupo’ - o corpo de normas jurais - noções de autoridade e cidadania, regulação do conflito, sistemas destatus e papéis - e as configurações características das relações sociais - relações de poder, formas de cooperação, modos de intercâmbio.
É do memorialista a tarefa de apresentar ao presente por ele vivido a antropologia da sociedade e do ambiente local nos aspectos etnográficos eculturalistas. Quem assim afirma são sociólogos como Radcliffe-Brown e Lévi-Strauss - estruturalistas.
Toda cidade que preserva a história de sua gente e que cultua o passado deve ter bons memorialistas. Não me refiro a historiadores, e sim a memorialistas. Não se confunde a pessoa do historiador com o memorialista: o historiador somente registra os acontecimentos de relevância social e cultural de abrangência coletiva; já o memorialista, por sua vez, tem a liberdade de anotar e registrar tudo, até os episódios prosaicos de pessoas desconhecidas da sociedade. Mossoró, que se jacta de ser capital cultural do Estado, tinha – e tem - grandes historiadores: Vingt-un Rosado, Raimundo Soares de Brito, Geraldo Maia, Honório de Medeiros, David Leite, entre outros; mas carecia de memorialistas. Nos últimos anos, doutor Milton Marques se revelou nesta atividade ao apresentar o programa Mossoró de Todos os Tempos.
Suprindo esta lacuna, o jovem escritor LINDOMARCOS FAUSTINO, com apenas 29 anos de idade, tem feito muito pela preservação da nossa antropologia. São vinte e um livros editados, registrando o passado, evocando seus personagens, auxiliando a edificar um modelo social para o presente.
Um acervo rico da ambiência citadina. Sua preservação memorialista em todos os meios - intelectual, político, profissional, popular etc – reconstitui uma Mossoró do passado que faz falta ao presente. Transmite essa mensagem escrita resgatando fatos e pessoas, dando ênfase ao que é de mais valor numa pólis: a condição humana. Pois bem, nosso escritor LINDOMARCOS FAUSTINO é um memorialista humanista, tendo como filosofia moral colocar a pessoa como centro do acontecimento. Não se preocupa com os herdados históricos ou com a biografia oficial do noticiado; relata o fato sem retoques, ainda que denote a fragilidade do enfocado, o que é esplendido do ponto de vista do realismo literário.
É sabido e ressabido por todos que o Brasil é um país sem memória. O sociólogo francês Lévi Strauss já denunciava na década de 30 que sob a pressão de fábulas progressistas, as cidades industriais da américa tropical se alimentavam vorazmente do novo, sem nenhum compromisso com o seu passado histórico.
Por aqui a denúncia de Lévi Strauss é bem atual, e se materializa na falta de proteção dos poderes públicos com os prédios e construções antigas.  Casarões e assobradados de arquiteturas neoclássicas e modernas -final do século XIX e primeiras décadas do século XX - são demolidos para o soerguimento de prédios de esquadro impessoal, sem nenhuma beleza. Poderia desfiar inúmeros exemplos da destruição da nossa história, dos nossos costumes e das paisagens arquitetônicas do passado.
Somos de uma geração que inconscientemente propõe uma ruptura com o passado.  Conservar a memória, gostar do antigo, é démodé. Na sociedade tecnotronica que vivemos, quem tem pendor para a história e quer cultuar a memória, sofre com o descaso e o menosprezo cultural.
Por isso, deve ser louvado o exemplo do nosso escritor LINDOMARCOS FAUSTINO. É ele um peregrino da cultura. Edita seus livros e sai à cata de compradores, como DIÓGENES, o sábio grego, ensinava filosofia aos feirantes na ancien Grécia.
Agora, com mais este livro de LINDOMAR FAUSTINO, a dinâmica social do presente tem mais uma oportunidade para preservar o patronímico coletivo do ser Mossoroense. Não podemos prescindir jamais do exemplo e do legado moral dos nossos valorosos antepassados. Roma não foi feita em um dia, e nem Mossoró foi construída apenas em uma noite. Muito sangue e suor foi derramado por essa terra. Aos nossos antepassados, somos devedores. LINDOMARCOS auxilia a enraizar a história da nossa gente, impedindo a destruição da identidade do povo mossoroense. A sua obra elimina o risco de transformar a experiência humana em mera abstração, e de relegar ao esquecimento o vivido das coletividades.
            Ave, Lindomarcos!
            Tenha uma boa leitura.



Vendas para todo o país com entrega pelos Correios.
Contatos com o autor Lindomarcos Faustino: 84 98811.9244
E-mail: lindomarcosfaustino@hotmail.com
Facebook: Lindomarcos Faustino

sábado, 30 de setembro de 2017

Livro de Marcela Fernandes

                                                                               



Marcela Fernandes de Carvalho é carioca, tem dois filhos: Maria Flor e José; bisneta de Rodolfo Fernandes, o prefeito de Mossoró, que em 1927 botou Lampião e seu bando para correr da cidade, veio em junho deste ano - 90 anos após seu bisavô se tornar heroi da resistência - lançar um livro na linha infanto-juvenil, Lampião e o Vovô da Vovó na Cidade de Mossoró, pela Editora Escrita Fina. Assim, Marcela se apresenta: "Sou Marcela Fernandes (de mãe) Carvalho (de pai). Gosto de desenhar e de bordar meus desenhos que viram risco no pano. Lampião e o Vovô da Vovó na Cidade de Mossoró é o primeiro livro que escrevo, mas já ilustrei outros como A Linha e o Linho, de Gilberto Gil. E gostei demais de escrever. Descobri que escrever e bordar são coisas bem parecidas, pois criamos ponto a ponto uma trama encantada (...)
Marcela Fernandes concedeu entrevista na Revista Bzzz, de Natal, edição de setembro de 2017: 


     

Contracapa do livro, editado com o apoio da CIMSAL.

domingo, 24 de setembro de 2017

Feira do Livro de Mossoró



Hoje é o encerramento da XIII Feira do Livro de Mossoró, no Mossoró Partage Shopping. O responsável pela FLIM é o jornalista Rilder Medeiros, que há treze anos trava uma batalha para conseguir apoiadores e patrocínios para o evento, que conta com lançamentos de livros, palestras, contações de estórias, etc. Os visitantes têm a possibilidade de conseguir títulos de literatura internacional e local a partir de R$ 10,00. No stand da Fundação Vingt-un Rosado, o visitante pode adquirir livros e cordeis. 


Coleção Mossoroense no stand da Fundação Vingt-un Rosado




Stand da Editora Sarau das Letras



Ótimos títulos em promoção
                                                                     
Jornalista Rilder Medeiros com a colega Lúcia Rocha

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Separação, de Clauder Arcanjo



        Nesta quinta, dia 14 de setembro, Clauder Arcanjo lançará na sede da Academia Norte-rio-grandense de Letras, em Natal, o seu novo livro de contos Separação, com textos dos críticos literários Hildeberto Barbosa Filho, da Paraíba, e de Nelson Patriota, de Natal.
        Clauder Arcanjo é engenheiro, gerente da Petrobras, editor da Sarau das Letras e apresentador do programa Pedagogia da Gestão.
        A seguir, o prefácio e a orelha do livro e o currículo literário de Clauder Arcanjo:
        


Prefácio

Clauder Arcanjo: de olho na ambivalência das separações...
                            *Hildeberto Barbosa Filho

            Se há uma forma narrativa que não deve compactuar com o excesso, esta forma é o conto, sobretudo o conto curto. Nele, os detalhes descritivos, as digressões reflexivas, os altos e baixos dos conflitos humanos, assim como outros elementos mais adequados à estrutura romanesca, tendem a prejudicar sua intensidade, tensão e significação, segundo Julio Cortázar, por excelência, suas categorias intrínsecas.
            Clauder Arcanjo, escritor norte-rio-grandense, possui plena consciência deste imperativo estético, observados os contos que integram a coletânea intitulada Separação, publicada com o selo da editora Sarau das Letras.
            Reunindo dezoito pequenas histórias focadas em motivo único, já entrevisto no próprio título, o autor procura pensar e problematizar o cotidiano das relações matrimoniais, num tom a que não falta a casca lúdica do estilo coloquial e numa perspectiva que mescla os sentimentos empáticos do narrador, em relação aos dramas vividos pelos personagens, a uma visão como que trágico-cômica em torno de suas experiências de encontros e desencontros, apegos e separações.
            O casamento desfeito, talvez pela rotina – “o túmulo do amor”, como diria Guimarães Rosa -, deixa-se explorar numa variação rítmica e temática que o descortina na transparência inevitável de sua banalidade, do seu despropósito e do seu absurdo. Pacto ou negócio, união ou vínculo, firmado no sentimento amoroso ou no interesse pragmático, não importa. Importa, sim, a cada narrador de cada caso, a constatação lógica de sua insustentabilidade, o desvio não raro grotesco e surpreendente que permeia a ambivalência das peripécias.
            Não fossem a distância irônica e os ingredientes humorísticos que conduzem, na mais das vezes, o movimento narrativo e as ações dos personagens, estaríamos diante da contingência trágica, marcada sobretudo pela fatalidade do destino e pela irresolução definitiva da crise existencial.
            O fato é que Clauder Arcanjo, desconstruindo pelo riso a gravidade do tema da separação, elabora uma análise dessa instituição social – o casamento – revirando-a pelo avesso, sem perder, contudo, a leveza da percepção e sem incidir, portanto, na visão amarga e corrosiva de um Tolstói, por exemplo, em A Sonata a Kreutzer, ou de um Dalton Trevisan, em tantas de suas fabulações novelísticas.
            Essa visão, colada severamente à realidade cotidiana de cada situação, com suas razões e causas diversificadas, imprime unidade expressiva e literária ao conjunto das peças reunidas. Por mais diferente que seja o pivô das múltiplas separações, há como que um fio uniforme que tece as rendas dramáticas de cada história. De outra parte, o estilo, emanado das fontes orais, calcado na simplicidade coloquial e atento à precisão de certos vocábulos, também reforça esta unidade e se põe em simetria direta com os conteúdos narrados.
            Um bom exemplo disto me parece o conto “Sexta separação”. A situação de Rosinha e Severino, principalmente, no desfecho, perfeitamente simétrica no seu desencontro, remete à ironia do destino, à armadilha das trapaças existenciais, ao jogo estúpido da vida, no qual – parece – todos somos perdedores... Destaco, ainda neste sentido, o das simetrias entre os personagens, o da unidade estilística e o das ocorrências imprevisíveis, a segunda, terceira e sétima separação.
            Todas, grosso modo, trazem, na sua fatura textual, ingredientes técnicos e literários que, associados aos aspectos psicológicos, éticos e sociais dos personagens e de seus enredos, formam uma espécie de partitura sinfônica em que os motivos recorrem numa cadência semântica, cuja pluralidade perceptiva e colorido das tonalidades, tende a alargar a compreensão do mundo, na medida em que nós – leitores – decerto nos encontramos a nós mesmos nos desencontros que presenciamos.
            O que mais pretende um escritor? Não seria este o desafio maior do texto literário? A imagem do real não nos serve para mensurá-lo melhor? Não nos serve para ampliá-lo? Trazendo à tona, à superfície manifesta da linguagem, as substâncias latentes que esta mesma linguagem quase sempre oculta e escamoteia?
            A estas indagações, o livro de Clauder Arcanjo responde afirmativamente. O contista, aqui, aparece de corpo inteiro no ato mesmo de narrar. Narrar, como quase não se faz mais hoje em dia, no artificial e hermético mapa da literatura contemporânea. Narrar histórias simples, comuns, triviais; histórias de todos os homens e todas as mulheres, histórias de todos os casamentos, histórias de todas as separações.
            Desenvolto nos diálogos, com seguro domínio das sequências narrativas, sem medo da linearidade e sem temer os riscos do começo, do meio e do fim, Clauder Arcanjo, com a sensibilidade de observador arguto do lado travesso da realidade e com a imaginação fabulatória dos antigos narradores, produz uma obra em que o anteparo documental em torno do ser humano e da sociedade se funde às exigências do valor estético.
            Se vale pelo que diz, e são muitos os saberes que se intercambiam no bojo das narrativas, vale principalmente pelo como diz, isto é, pela força da representação e pelo arranjo singular que os signos se propõem na composição formal e ideativa dos contos selecionados. Nesses contos, o escritor está, sim, de olho nas palavras, no corpo ambivalente das palavras, para, mais profundamente, ficar de olho na ambivalência das separações...

                        * Hildeberto Barbosa Filho é poeta e crítico literário paraibano. Mestre e Doutor em literatura brasileira. Professor titular aposentado da UFPB e membro da APL – Academia Paraibana de Letras.



Texto da orelha


          Se algo distingue o escritor dos não escritores é a perspicácia do olhar que o primeiro debruça sobre o tecido do seu meio social com uma incansável obstinação. É que, à diferença do olhar desinteressado do mero observador, o olhar do escritor costuma conduzi-lo por escaninhos, desvãos e sendas cercados, à primeira vista, de áreas de sombras ou de baixa luminosidade. Uma delas diz respeito ao estado da instituição matrimonial nos nossos dias, em torno da qual as uniões e desuniões se sucedem num ritmo frenético, ora favorecendo a um lado, ora a outro. Nada há de estranho, portanto, que a leitura que faça o escritor dessa instituição seja fortemente crítica. Daí que são inevitavelmente críticos os contos deste Separação, livro que anuncia a volta de Clauder Arcanjo, também romancista, cronista e poeta, a um gênero que ele explorou de modo livre em dois livros anteriores. Mas é recomendável que o venturoso leitor desses novos contos se desarme de expectativas cartesianas: nem toda relação culmina com a separação, nem toda separação se mantém como tal na caminhada que o olhar do autor faz sobre a sociedade dos nossos dias. Nesse aspecto, Separação é uma obra realista, isto é, uma obra que não se preocupa em dotar o real de tons uniformes; pelo contrário, sua paleta se compraz com a máxima variedade de tons, não obstante sua unidade temática. Porque a grande compensação para o leitor será o repertório de temas concernentes à crise da vida a dois, a qual, a exemplo de outros fundamentos sociais, atravessa tempos incertos. Trata-se, por isso, de um tema que está na vanguarda de toda obra de ficção realista. Em Separação, cada narrativa se estriba no binômio marido-mulher. Mas nem sempre são estes os únicos protagonistas da comédia matrimonial; filhos, parentes próximos, párocos, advogados e vizinhos podem intervir, tornando imprevisíveis os desfechos de cada episódio. Desconhecemos os motivos que levaram a essa ou aquela união ambientada na imaginária Licânia-Macondo do autor; em compensação, cada narrativa escancara o leque de motivos de parte a parte que levam – mas nem sempre – ao colapso do casamento. É com arte e artifícios que Clauder Arcanjo nos oferece seu rico repertório de causos relativos aos desacertos do amor. A narrativa final, de número 18, serve como uma espécie de síntese da obra, pois é nela que o autor se permite tecer uma observação mais refletida sobre o tema de que trata. Diz ele: “A maioria dos grandes casos de amor, como um bom romance, parecem inacabados”. O experiente leitor destas páginas não tardará a dar-se conta de que a graça das histórias aqui enfeixadas reside justamente nisso. Como acontece, aliás, na vida.

Nelson Patriota
Escritor e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras



                        Currículo literário de Clauder Arcanjo



            Antonio Clauder Alves Arcanjo - Clauder Arcanjo - nasceu em Santana do Acaraú, Ceará, aos 3 de março de 1963. Engenheiro civil, gerente da Petrobras na Bacia de Campos, Rio de Janeiro; professor, editor-executivo da editora Sarau das Letras  com mais 210 livros publicados e apresentador, na TV Cabo Mossoró TCM, do Pedagogia da Gestão, programa este voltado, há mais de catorze anos, para a divulgação das boas ações de gestão, educação e cultura colhidas em chão potiguar. Membro da Academia Mossoroense de Letras - AMOL - membro e atual vice-presidente do Instituto Cultural do Oeste Potiguar - ICOP - da Sociedade Brasileira para Estudos do Cangaço - SBEC - sócio correspondente da Academia Paranaense da Poesia e da Academia Cearense de Língua Portuguesa - ACLP - bem como de diversas outras entidades. Clauder Arcanjo está radicado em Mossoró, há mais de trinta anos. Em 2016, recebeu o título de cidadão norte-rio-grandense, outorgado pela Assembleia Legislativa do estado do Rio Grande do Norte.
Clauder Arcanjo é autor dos livros de contos Licânia - 2007 - e Lápis nas veias - 2009 - além das obras Novenário de espinhos – poemas - 2011 - Uma garça no asfalto – crônicas - 2014 - Pílulas para o silêncio/ Píldoras para el silencio - 2014 – aforismos poéticos –, vencedor do Prêmio Geir Campos, da União Brasileira dos Escritores/RJ. Em 2016, publicou o romance Cambono.
Clauder Arcanjo organizou, em parceria com David de Medeiros Leite, a obra Sarau das Letras — Entrevistas com escritores - 2015 - com Ângela Rodrigues Gurgel e Raimundo Antonio, a coletânea Café & Poesia: volume 1 - 2016. Também, é coautor dos livros: Semiose poética - 2017 - e Exercícios literários: Café & Poesia volume 1.
       Em 14 de setembro próximo, lançará, na sede da Academia Norte-rio-grandense de Letras, o seu novo livro de contos Separação, com textos dos críticos literários Hildeberto Barbosa Filho (Paraíba) e de Nelson Patriota (RN).
No prelo, a novela O Fantasma de Licânia e a coletânea de resenhas literárias Carlos Meireles: ofício de bibliófilo.

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Comentários sobre a obra de Clauder Arcanjo:

Em Novenário de espinhos, de Clauder Arcanjo, sentimos indubitavelmente o poeta místico. Todavia, há que dizer que esse místico pleno, sem fingimento, está longe da solidão monástica de eras passadas, sendo, pelo contrário, o homem-cidadão-poeta-irmão que não recusa o mundo, as tensões das dualidades, a dissonância do viver num planeta agora mais que nunca também crucificado de injustiças, fomes e outros males. «Nos espinhaços das favelas,/A rebeldia dos proscritos./ Obra por nós Cristo./Nos sabugos da memória,/A saga dos malquistos.» Coexistente, o seu acto de pensar, ou mesmo de esquadrinhar nos corredores de Hermes, coloca-o na problemática do conhecimento, aqui parecendo até desamparado de tutela divina, tão bem colocada nestes versos «Não cantarei/ A dor profunda/ Não tenho chave para tais guardados».
Poeta Eduardo Aroso
(Coimbra-Portugal)

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         A Editora LetraSelvagem inaugura luminosamente a drummondiana coleção "Boca de Luar", com os textos primorosos de Clauder Arcanjo. É literatura que confirma o autor na mais nobre linhagem da crônica brasileira, em que se inscrevem Manuel Bandeira, Rachel de Queiroz e João Ubaldo Ribeiro, para citar apenas três honrosas companhias.
Escritor Edmílson Caminha
(Brasília-DF)

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         Clauder Arcanjo manifesta estilo pessoal quando inocula as expressões líricas com as reminiscências sentimentais depositadas no seu espírito norte-rio-grandense.
Escritor e crítico literário Fábio Lucas
(São Paulo-SP)

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         Em formato de novela-folhetim, Clauder Arcanjo constrói com originalidade, linguagem requintada e domínio de expressão uma trama labiríntica, em que o cotidiano dos moradores da fictícia cidade de Licânia é retratado capítulo a capítulo numa invenção surpreendente e desconcertante. Narrativa desenvolta e segura, em que realidade e ficção se entrelaçam, seduzindo o leitor com a força e a palavra de Adamastor Serbiatus Calvino (Cambono), Maria Abógada, Benarenard Péricles, Acácio, Jacinto Gamão, Gerardo Arcanjo, entre outros personagens capazes de fazer tremer as paredes de Licânia com seus uivos de paixão.
Escritora Marília Arnaud
(João Pessoa-PB)

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Dos veces bueno
         Hay en España un dicho conocido por todos y muy repetido: Lo bueno si es breve, es dos veces bueno. Supongo que, en Brasil, habrá alguno igual o parecido. Y, en todo caso, eso se cumple en esta colección de relatos cortos, que es Separação, de Clauder Arcanjo. Son relatos breves, con diálogos exactos y medidos, y con desenlace a la vuelta de pocas líneas. Por eso, y porque están escritos con bella sencillez, los he leído de un tirón en esta tarde serena en la ciudad de Salamanca. Son dos veces buenos.
Don Fructuoso Mangas
(Salamanca, Espanha)