Por Élder Heronildes
Não é santo,
mas tem seus nomes;
Santo
repetido no nome, santifica,
Pela poesia
que encanta e embeleza.
Transformando
um simples ser na
Imaterialidade
da vida, é a abstração
Dos versos
contaminantes;
Como um fogo
que sopra com grandeza
Parecendo
transformar o finito no infinito.
Leontino tem
razão ao dizer textualmente,
Tratar-se de
um “Rio de História no mar da poesia.”
Encantamento
do absoluto do universo,
Num abraço
telúrico com a materialidade
Da vida.
Ele, o duplo
santo, faz o mar, faz o rio e faz a
vida,
Juntando o
sagrado e o profano numa eterna alegria;
Fazendo
surgir num mavioso canto, aquilo que foi
E continuará
sendo, pois há elementos que se fundem
E nunca
morrem, sempre renascendo no contato
Rejuvenescedor
da terra, do corpo e da alma.
O reencontro
é sempre sagrado, recuperando-se
O tempo que
nunca se perde, pois o espaço é infinito.
Diversos são
os motivos, alguns até inexplicáveis,
Outros que
migram do sangue ao coração,
Num enlevo
que só a força do bem querer dá a sua
Verdadeira
dimensão, na formação de um castelo
que o tempo,
que muito pode, não pode destruir.
Há dias que
são importantes e de grande significação
Por força da
junção de vários elementos;
Outros há,
por força de um elemento que naquele
Dia se
completou, e existiu, pelas emanações de eflúvios
De dimensões
superiores, dando-lhe grande significação,
Imponência e beleza, fazendo a grandeza do
dia,
Pela sua existência, através de uma poesia
iluminante e iluminada.
Espero e
desejo, neste dia, que você, ao existir,
o fez grandioso,
“que abra a porta do castelo onde mora o
coração,”.
Contaminado
por essa lembrança é que senti, vibrar,
No dizer
puramente pessoano, “esse comboio de cordas que
Se chama
coração.”
Ninguém pode
deixar de seguir as determinações
sentimentais
Emanadas o
coração.
Eu segui e
aqui estou, louvando um grande poeta.
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