segunda-feira, 25 de julho de 2022

DEUS MEU

"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mt 27.46



"Toda rejeição pode ser suportada no nível humano, mas não no divino", Luciano Subirá, autor do livro O Agir Invisível de Deus.


Por Maxmiliano de M. Lopes

    Talvez você ache duro ou golpe baixo o que as pessoas têm feito contigo. Talvez chegou a pensar que a injustiça chegou à sua casa e parou eternamente nela. Talvez ache ou até seja verdade que as pessoas a quem você mais ama tem o rejeitado.
    Contudo, tenha a convicção que é plenamente suportável o sentimento de abandono das pessoas. Na verdade, o que precisamos temer em caráter de urgência é a reinjeção e reprovação do Deus todo poderoso. Esta, sim, deve ser o nosso nível máximo de preocupação.      Muitos incorrem no erro ou se limitam a descrever tão somente a temerosa e terrível condenação, focando no local que muitos irão estar na eternidade, como afirma Mateus 13:41-42. A saber o homem é uma máquina de adequação perfeita a muitas circunstâncias e foi assim que Deus capacitou a sua criação. 
    Logo, penso que a insuportável e mais temerosa das situações na eternidade é a sentida por Jesus na cruz fazendo com que o seu grito saísse do mais profundo de sua alma em Mt 27.46, pois em sua onisciência já sabia Ele que: "Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder",  2 Tessalonicenses 1:9 
    Essa separação do Deus Pai todo poderoso supera toda e qualquer dor de rejeição humana. Em que por instantes O Mestre 'experimentou' naquela cruz.



terça-feira, 19 de julho de 2022

A HISTÓRIA DA PONTE METÁLICA DE IGAPÓ



Por Armando Negreiros

     O meu primo Manoel Fernandes de Negreiros Neto lançará o livro “A HISTÓRIA DA PONTE DE IGAPÓ” no próximo dia 14 de julho, uma quinta-feira, no Iate Clube de Natal, das 17h às 22h.\

     É o resultado de uma pesquisa que consumiu 25 anos. O autor esmiuçou todos os passos para a sua construção, desde os projetos, plantas técnicas até a biografia dos engenheiros, o financiamento, e todos os detalhes da obra. Para isso viajou até a Inglaterra e entrevistou diretores da empresa subcontratada para construir a ponte. São 460 páginas de uma caprichada edição da Appris Editora de Curitiba, Paraná.

      O prefácio é de Vicente Serejo que afirma: “É uma história que vence a aridez da visão de engenharia e que já bastaria para ser uma grande aventura intelectual de quando uma bela história sabe proporcionar o êxtase da descoberta ao historiador e ao leitor.”

      O livro é rico em plantas, fotografias, numa época que representou uma realização muito além da engenharia brasileira entre 1912 e 1916. A empresa subcontratada chamava-se Cleveland Bridge Engineering Company (CBEC). Vale a pena ler o livro, pois tem muitas histórias e vários personagens de mais de um século. Os capítulos eminentemente técnicos ficam para os profissionais da área. Há capítulos que interessam a todos: ‘Natal de 1912 a 1919 e as pontes ferroviárias no mundo e no Brasil.’; ‘A transformação da ponte ferroviária em rodoferroviária’; ‘O fim e a resistência – A venda e o desmonte parcial’; ‘Reflexões’; ‘Recomendações’; ‘Proposições’; ‘Ensaio sobre pontes’ e muitos outros capítulos interessantes.

      O autor, Manoel Fernandes de Negreiros Neto, é engenheiro e professor. Fomos contemporâneos no Rio de Janeiro. Sempre gostou de esportes perigosos: foi alpinista no Rio de Janeiro, tendo, inclusive, escalado o Pão de Açúcar. Chegou a pilotar os aviões Ultraleves e ainda hoje gosta de dar umas voltas numa moto Halley Davidson. Outra característica é o perfeccionismo. Quando entra numa casa ou edifício aborda alguma parte técnica com a qual não concorda. Quando começa um trabalho vai aos mínimos detalhes, não deixando escapar nada. A prova são os 25 anos de pesquisas para finalizar o livro. É dono de um barco e está sempre navegando. Casado com Verônica tem dois filhos, Álvaro e Augusto.

       Rômulo Negreiros, seu pai, irmão de Rafael Negreiros, meu pai, também gostava de aventuras: pilotava um teco-teco após obter a necessária licença, que na época chamávamos de brevê, o piloto tinha que ser brevetado.

       Cheguei a passar de carro pela ponte, final da década de cinquenta, início dos anos sessentas. Havia um controle nas duas extremidades, pois tanto servia à rede ferroviária quanto à rodoviária. Lembro-me que não havia asfalto de Mossoró para Natal e, quando o inverno era pesado, tínhamos que desviar por Cerro Corá e acabava tendo que passar pela ponte. Outra lembrança dessa época era o passeio na lancha do primo Fernando Fernandes Maia que saía do Iate Clube e parava debaixo da ponte, ocasião em que tomávamos banho no Rio Potengy, pulando de cima da lancha. Eu, Paulo, Fernando – pai e Filho e Sidney.

        Vamos todos ao Iate Clube no próximo 14 de julho para o coquetel de lançamento desse belo livro.

       Só para relembrar a data: em Paris, no dia 14 de julho de 1789, uma multidão invadiu os arsenais do governo e se apoderou de cerca de 30 mil mosquetes, rumando depois até a Bastilha, antiga fortaleza onde o governo encarcerava os opositores, e tomou-a após algumas horas de combate. Embora estivesse praticamente desativada na ocasião, ela constituía um dos maiores símbolos do absolutismo, e sua queda costuma ser tratada como o marco zero da Revolução Francesa. Luís XVI preso e guilhotinado. Liberté, Egalité, Fraternité - Liberdade, igualdade, fraternidade, em português do francês - foi o lema da Revolução Francesa. Depois veio Napoleão, mas aí é outra história...

terça-feira, 12 de julho de 2022

ESCREVER UMA NOVA HISTÓRIA

 



Por Lúcia Rocha*


             Em 1999, quando me lancei como escritora, na condição de ghost writer - escritor fantasma - jamais imaginei que ia gostar tanto, ao ponto de um dia viver disso e ganhar a tão sonhada liberdade financeira e geográfica.
              Investi em conhecimentos na área e especializei-me em escrever  biografias, gênero literário que curto desde o início da adolescência. Em 2005, lancei o primeiro livro autoral, Catadora de Sonhos – A História Secreta de Maria Eulina. Trata-se da biografia de uma ex-moradora de rua na capital paulista, dona de história linda, com direito a Fada Madrinha, Príncipe Encantado, no caso, um empresário alemão - de quem ficou viúva - e um Castelo, onde fundou uma ONG em plena Avenida São João que devolve cidadania a pessoas que vivem em situação de rua. Eulina foi do lixo ao luxo em quase dois anos e este livro biográfico mereceu reportagem no Le Monde, jornal na França.
             Mais de vinte biografias 
depois, aprendi que com a experiência ou a história do outro, a gente pode crescer mais rápido pois aprendemos algo novo todo dia.
             Duvido que exista
 gente mais curiosa do que eu quanto a gostar de conhecer ou ler sobre o processo que qualquer pessoa passou para chegar em alguma posição ou atividade profissional.                   São  pessoas preparadas para nos ensinar ou ajudar a pegar na   mão desta estrada chamada vida. Biografias são histórias que unem pessoas com o mesmo propósito de vida. O nosso papel como escritores é mostrar o DNA dessas pessoas, que contam suas trajetórias para compartilhar histórias relevantes. Cada um tem a sua, isso não quer dizer que um tem uma vida melhor do que a outra, não. Somos únicos e exclusivos. E a história mais linda que existe é a sua, que já superou tudo o que pôde na vida, independente de seus resultados, mas foram desafios superados, movidos pelo motivo que estava fazendo, com o coração cheio de gratidão, porque hoje só somos o que somos pelo que cada um passou até aqui pela Graça de Deus. E não se iluda: grandes líderes, os aqueles que tiveram sucesso financeiro ou no mundo das celebridades também passaram pela mesma história. 
         Cada um tem a sua e a história mais importante é aquela que você conta para você mesmo, com a permissão d’Ele. O que você vai fazer com a sua história? Compartilhar para que outros não passem pelos mesmos obstáculos que você passou? Ou você vai ficar sofrendo porque algo lá no seu passado não deu certo? Seria ótimo se cada um compartilhasse suas experiências, contasse como foi chegar aqui, detalhar os desafios que encontrou no meio do caminho. De alguma forma você estará ajudando alguém a encontrar o seu caminho porque somos únicos e exclusivos, porém, com propósitos. Como diz Valeska Bruzzi: “Não existe pessoa ou vida desinteressante, o que existe são histórias mal contadas”.      

      


sábado, 9 de julho de 2022

MEMÓRIA ACADÊMICA NA ACJUS

 


       A ACJUS - Academia de Ciências Jurídicas e Sociais - promoveu neste sábado, dia 9 de julho, sessão do Projeto Memória Acadêmica Efemérides, Trajetórias, o Diálogos Acadêmicos com o imortal Milton Marques de Medeiros, em comemoração ao aniversário de seu nascimento neste dia. 
  O evento se deu das 9 às 11 horas. O médico Milton 
Marques de Medeiros estaria completando 82 anos hoje. Foi realizada uma manhã de ações para lembrá-lo e uma ação ambiental, colocação da placa com os nomes dos acadêmicos, além de uma sessão de autógrafos com a biografia do homenageado, organizado pela jornalista num evento restrito aos acadêmicos da ACJUS, que o presidente José Wellington Barreto resumiu: "Momento bonito e histórico".
    Houve com exposição de alguns acadêmicos como Josafá Inácio da Costa, Raimundo Antônio de Sousa Lopes, Francisco Carlos Carvalho de Melo, Jerônimo Dix-sept Rosado Maia Sobrinho, Francisco Péribles, Sátiro Cavalcante Dantas e Zilene Medeiros, viúva do homenageado, além da Magnífica Reitora da UERN - Cicília Maia.
    A sede da ACJUS - Palácio Cultural Milton Marques de Medeiros - está localizado no bairro Abolição II, em Mossoró. 
   Houve sessão de autógrafos da biografia Memórias de Milton Marques de Medeiros - O Menino do Poré, organizada por Lúcia Rocha.



Francisco Carlos na tribuna 


Dix-sept Sobrinho





Reitora Cicília Maia

                      

                                            Francisco Péricles recorda Milton Marques 

                                                                Zilene Medeiros 

    

      
Sessão de Autógrafos 
da biografia

      MEMÓRIAS DE 

MILTON MARQUES DE MEDEIROS 

        O MENINO DO PORÉ


         

Padre Sátiro
                     

                                                         Afrânio Duarte com a autora Lúcia Rocha

                                             Vereador e professor Francisco Carlos

                                                           Zilene Medeiros 

                                                     Professora e escritora Franci Dantas