Comunicado do presidente da Fundação Vingt-un Rosado
Dix-sept Sobrinho, ao lado de banner do pai, Vingt-un.
Venho por meio deste comunicar:
Comunicado do presidente da Fundação Vingt-un Rosado
Dix-sept Sobrinho, ao lado de banner do pai, Vingt-un.
Venho por meio deste comunicar:
Discurso da organizadora do livro Memórias de Milton Marques de Medeiros - O Menino do Poré, em decorrência do lançamento remoto, em 9 de julho de 2021, com transmissão ao vivo no Canal do Assinante da TCM e no Canal Lúcia Rocha Oficial no Youtube:
"Cumprimento o presidente da ACJUS, Wellington Barreto, demais presentes e membros que participam de forma remota.
Desde já, quero agradecer a Deus, pela oportunidade que me
deu para, juntamente com vocês, promovermos o lançamento desta autobiografia em
memória do aniversariante do dia, Milton Marques de Medeiros, alguém que
pertenceu a uma geração de homens de vergonha.
Quero agradecer a Zilene e filhas, especialmente, Stella e
Talliana, que aqui estão representando as irmãs, cunhados e os sete sobrinhos. Elas
me deixaram muito à vontade para organizar essa obra. Nada foi censurado, nada
foi questionado, não se mexeu em uma vírgula.
Para mim, é motivo de satisfação, pois nem nos meus melhores
sonhos, isso estaria acontecendo e, para honra e Glória do Nosso Senhor Jesus
Cristo, Ele permitiu que a trajetória de vida de Milton Marques de Medeiros não
passasse em branco.
Zilene e as filhas sabiam dos feitos do Menino do Poré, mas
não com tantos detalhes.
Os genros e netos terão a oportunidade de conhecer, dito
pelo próprio sogro e avô: de onde veio, como veio, como viveu sua infância, as
brincadeiras que brincou, seu rendimento escolar e a relação com colegas e
professores ao longo da vida. A chegada a Mossoró na puberdade para dar
continuidade aos estudos e a migração para João Pessoa, em busca da realização
pessoal através da educação.
Portanto, quero dizer que a biografia tem o dom de
surpreender as famílias e amigos do biografado com acontecimentos e fatos que à
época em que aconteceram, ninguém se deu conta, porém, somente a biografia
permite os detalhes, o processo.
Na ultima terça-feira, participei do programa de Lilian
Martins, aqui na FM 95, quando ela fez uma pergunta inteligente: Lilian queria
saber se fui surpreendida com algo que teria acontecido a ele e não sabia. Na
hora, não soube responder, pois Milton Marques de Medeiros teve uma vida rica
demais em conteúdo. Pois bem, depois, pensando, cheguei a conclusão que a mais
surpresa foi saber a quantidade de casas que ele morou, da primeira infância
até casar com Zilene.
Foram seis lares que ele dividiu quarto, vivendo de
favor, rumo ao sucesso profissional, para mim, foi algo surpreendente e mais
ainda que ele nunca, jamais tocou no assunto, nunca reclamou, jamais levou o
assunto para as filhas, jamais disse que as filhas tiveram melhor sorte do que ele.
Isso lembrou o dia em que conheci Nelson Mandela, no Rio de Janeiro, há exatos
trinta anos. Eu nem sabia que ele estava no Brasil e estávamos hospedados no
mesmo hotel, por acaso, encontramo-nos no elevador e, procurei em seu
semblante, marcas de quem viveu mais de vinte anos num presídio. Não encontrei,
era um homem bem humorado, manso, tranquilo, carismático, sorriso nos lábios.
Eu não acreditava no que estava vendo.
Se hoje doutor Milton estivesse aqui,
agora sabedora do quanto migrou de casa em casa até ter a sua própria, com seu
quarto, sua cama, armário para colocar sua roupa, sua rede, com certeza,
procuraria olhar bem para ele como fiz com Mandela e procurar resquício de uma
infância difícil, sem pai e sem vida confortável, eu encontraria o mesmo
semblante de sempre, porque ele nunca externou as dificuldades, os embates, ou
mesmo os aperreios da vida, em nossa linguagem popular.
Pelo contrário, ele
registra o carinho que recebeu das mães que teve ao longo da vida. E por que
estou dizendo isso? Porque depois de tanto mudar de casa, incluindo a Casa do
Estudante de João Pessoa, ele nunca passou uma imagem de coitadinho, nunca
sofreu de coitadismo. Nunca reclamou sua situação de garoto com vida simples,
que carregava latas de água para abastecer a casa da mãe, numa Upanema sem água
encanada.
Milton Marques de Medeiros sempre demonstrou ser um homem feliz e dizia que sua
maior satisfação era ser professor universitário, era assim que se identificava
quando encontrava alguém no aeroporto ou numa aeronave, quando perguntavam sua
atividade profissional. Ele disse isso
aqui, em 2004, para um grupo de estudantes, era o início da TCM e não havia nem
estúdio, contou que havia dado entrada na aposentadoria na UERN e receberia mil
reais por mês, no ano seguinte, foi eleito reitor da mesma universidade.
Portanto, curtam as aventuras do Menino do Poré, gente boa, do meu bem querer,
um homem de muitas atividades, que soube honrar sua história. Que soube criar
as filhas pelo exemplo, sem precisar necessariamente dizer as escolhas que elas
precisavam fazer.
Fico feliz por entregar essa autobiografia para que Bianca, Maria Luíza, João,
Iven, Eduardo, Luigi e Miltinho venham a ler sua ascendência, por letras
escritas pelo avô.
Essa história não poderia passar em branco ou ficar resumida
a jornais velhos no Museu Histórico Lauro da Escóssia.
Boa noite, minha mãe; boa noite, Milton Marques; boa noite, Nilo
Santos; boa noite, Lacerda; boa noite, João Carlos; boa noite, Francileno Góis,
onde quer que vocês estejam.
Neste sábado, dia 17, houve sessão de autógrafos do livro Memórias de Milton Marques de Medeiros - O Menino do Poré, na cidade de Upanema, terra natal do médico, professor, ex-reitor da UERN e empreendedor biografado.
A jornalista Lúcia Rocha, organizadora da autobiografia em memória, esteve em Upanema, juntamente com sua assistente, Geovânia Gomes, concluinte do curso de Letras, na UERN, que também participa como digitadora e revisora do livro.
Pela manhã, houve sessão de autógrafos na Loja TCM, no centro da cidade e quem esteve no local para garantir seu exemplar foi o historiador e escritor Cleito Nery, autor de livros sobre Upanema, residente em Fortaleza.
À noite, na Fazenda Poré, de propriedade da família Freire houve um encontro familiar com a presença da empresária, Zilene Medeiros, viúva de Milton Marques de Medeiros, com a filha, a médica Talliana Mirelli, além de familiares da região e da capital do estado, de João Pessoa e Brasília.
Foi celebrada uma missa na Capela de Santo Antônio, pela alma de Francisco de Assis Frutuoso Freire, aposentado da Polícia Rodoviária Federal, vítima de Covid, aos 74 anos de idade.
Fotos: Célio Duarte
Foi lançado na sexta, dia 9 de julho, uma autobiografia em memória do médico, professor e ex-reitor,
Milton Marques de Medeiros, intitulada Memórias de
Milton Marques de Medeiros – O Menino do Poré.
O lançamento remoto aconteceu em estúdio do Canal 10, da TCM, em evento da ACJUS – Associação de Ciências
Jurídicas e Sociais, sob a presidência do autor e advogado, José Wellington Barreto.
Milton Marques de Medeiros era natural de Upanema, migrou para Mossoró na puberdade, estudou em escolas públicas e no
tradicional Colégio Diocesano Santa Luzia. Filho de tabelião e de uma dona de
casa, órfão de pai na primeira infância, começou a trabalhar cedo, iniciando
sua relação com as letras como revisor de gráfica. Quando atingiu a maioridade,
foi encaminhado para a capital paraibana, onde cursou a Faculdade de Medicina.
Tempos depois, também graduou-se em Ciências Jurídicas.
Milton Marques exerceu alguns cargos
públicos, como Presidente do IPE - Instituto de Previdência do Estado – e
Secretário de Saúde de Mossoró. Foi vice-presidente da Associação
Norteriograndense de Psiquiatria; Coordenador Técnico do Departamento de
Psiquiatria da Federação Nacional de Saúde e Membro da Comissão de Psiquiatria
do Conselho Nacional de Saúde.
Na área empresarial, foi pioneiro no
tratamento de doenças mentais e fundou o único hospital psiquiátrico do
interior do estado, a Casa de Saúde São Camilo de Léllis, classificado como
hospital modelo no Nordeste. A Casa de Saúde foi municipalizada e,
recentemente, passou a ser Hospital Psiquiátrico Milton Marques de Medeiros.
Pioneiro também em produção de ovos
com a Granja São Camilo, atividade que trocou pela indústria salineira. Na área
de comunicação, foi sócio-fundador da Rádio Princesa do Vale, sócio-fundador e
acionista da Rede Tropical de Comunicações.
Em novembro de 2002, seu
pioneirismo foi longe quando ousou criar a TCM – TV Cabo Mossoró, com um
exclusivo canal local, atualmente, presente em dez cidades da região Oeste
potiguar, além de três emissoras de rádio FM.
Em 2004, assumiu o cargo de Diretor da Faculdade de Medicina e no ano seguinte, foi eleito Reitor da UERN – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
Colaborador de diversas publicações, assinou
coluna na Gazeta do Oeste e lançou algumas obras, dentre as quais a trilogia
Déjà Vu.
Casado com a prima, Zilene, pai de
três médicas e uma odontóloga, era leitor voraz e entusiasta do
empreendedorismo, também foi investidor no ramo do agronegócios e na indústria
de cerâmica.
Na capital paulista, em 2006,
participando da NEO TV – feira que reúne emissoras de TV a cabo de todo o país,
Milton Marques recebeu da ABTA - Associação Brasileira de Televisão por
Assinatura - o Prêmio Operador Padrão, ficando em primeiro lugar na categoria
criatividade, com o programa Minha Escola na TV, exibido pelo canal local da
TCM. Na ocasião, Milton Marques foi homenageado como um empresário que investe
em responsabilidade social.
Em Memórias
de Milton Marques de Medeiros – O Menino do Poré, organizado pela jornalista Lúcia
Rocha, reúne passagens, em ordem cronológica, ditas pelo biografado, através da
mídia impressa ou eletrônica ao longo de sua vida.
Milton Marques de Medeiros faleceu
em abril de 2017.
A Prefeitura Municipal de Upanema distribui mais de trezentos livros com conteúdo de Educação Infantil com qualidade de reconhecimento nacional e de autoria de uma escritora potiguar.
No município de Upanema, distante 274 km de Natal, os alunos da Educação Infantil da rede pública municipal de educação estão sendo beneficiados com a distribuição de livros na nova edição da coleção Tic-Tac, publicados pela Editora do Brasil, de São Paulo, de autoria da pedagoga potiguar Vilza Carla, também pós-graduada em Psicopedagogia com vários anos de experiência lecionando em escolas das redes particular e pública, nas áreas de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
A ação chama a atenção diante da qualidade do conteúdo apresentado nesse material, que é dos mais adotados em nível nacional e de autoria de uma mossoroense.
O jovem prefeito de Upanema, Renan Fernandes, em primeiro mandato, iniciou a entrega dos exemplares no Centro Municipal de Educação Infantil Professor Severino Ramos Martins de Moura - CMEI - em ato simbólico que contou com a participação da titular da Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Desporto, Marilene Cruz, e da diretora do CMEI, Gorete Campina.
O CMEI é a maior unidade de Educação Infantil de Upanema, contando com duzentos alunos matriculados, de 4 e 5 anos de idade.
No total, serão distribuídos mais de trezentos exemplares de livros, beneficiando também os estudantes das escolas da zona rural.
O gestor municipal destacou sobre a ação: "Agora, mais do que nunca, nesse cenário de retomada das atividades com o avanço da vacina e recuo da pandemia, a educação vai precisar das melhores ferramentas possíveis para compensar os prejuízos causados pelas paralisações”.
Os livros de autoria de Vilza Carla podem ser encontrados em diversas plataformas digitais à venda, como Ponto Frio, Amazon, Mercado Livre, Estante Virtual, além de portais de grandes livrarias.